Olá, Fernando!
Sua pergunta se traduz de forma geral como: posso usar patches de outras pessoas no meu trabalho maior 3?
A resposta também é geral: SIM, e você deve indicar claramente tudo o que tiver usado por empréstimo. Como deve ser óbvio, ninguém será avaliado pelo que não fez, mas apenas pelo que fez, então essa indicação clara do que é e do que não é de sua autoria é fundamental. Incorporar patches e externals de outras pessoas na sua solução é uma maneira eficiente de ampliar as possibilidades do seu trabalho sem reinventar a roda, mas deixar de dar o crédito devido é plágio, algo que nos deve preocupar, a todos.
Isso também dá o "tom" do que será importante na avaliação: se estou usando KS sem ter implementado KS, então +não+ receberei nota pelo KS em si mesmo, mas pelas maneiras como incorporei este mecanismo de síntese no contexto do trabalho como um todo, e em relação a todas as demais estruturas e efeitos que foram implementadas. Ou seja, o KS será visto como um componente primitivo, como um [osc~] por exemplo, e é o que se faz com isso o que de fato conta.
Aproveito o fato que estamos falando de avaliação para reforçar a ideia de que são os instrumentos e seus recursos que ocupam o centro do trabalho 3, e não os instrumentistas. Ou seja, ninguém deve se preocupar por não ser um virtuose do instrumento, e alguém que porventura seja virtuose, não deve se deixar enganar achando que isso é o que vai garantir nota...
Abraços,
Marcelo