É isso?
É isso?
Olá, Felipe!
Acho que você entendeu certo, e eu posso ter me expressado de forma confusa. O que podemos aproveitar da fase I para a fase II depende fundamentalmente da variante de implementação do simplex que estamos usando:
- Se for o ingênuo, então só os índices da base são aproveitados.
- Se for o revisado, aproveitam-se os índices e também a matriz inversa de base (nesse caso deve-se ter atenção especial para linhas e colunas que tenham sido eliminadas no final da fase 1). Custos reduzidos são recomputados como normalmente é feito no revisado, ou seja, primeiro computa-se a sub-expressão que corresponde aos multiplicadores p'=cB'B-1, e depois usa-se as expressões cbarraj=cj-p'Aj.
- Se for o tabular, aproveita-se toda a parte do tableau que se refere ao problema original, que é tudo excluindo-se a linha 0. Note que para recalcular os custos reduzidos no tabular, dado que a matriz B-1 pode não estar imediatamente disponível, a expressão mais conveniente é calcular os custos como cbarraj=cj-cB'Tj, onde Tj é a coluna j do "miolo" do tableau, que por definição contém a expressão (B-1Aj).
Nos 3 casos, o fundamental é estar atento à parte que *não* se refere ao problema original, como a função objetivo auxiliar y1+y2+...+ym, as colunas do tableau relacionadas a estas variáveis artificiais, e também as restrições que tenham sido eliminadas no final da fase I (com as correspondentes linhas do tableau ou linhas e colunas de B-1 no revisado, conforme o caso).
Talvez a confusão tenha acontecido porque falamos na última aula de alguns casos *particulares* onde dava para identificar a matriz B-1 (ou uma versão levemente modificada dela) nas últimas colunas do tableau, quando o problema possuia uma identidade (ou algo próximo disso) no início. Vale ressaltar que para um problema em geral isso não é verdade.
Bom estudo!
Marcelo
Entendido!
Obrigado.