Critério de Avaliação e Recuperação

Critério de Avaliação e Recuperação

por Allan Felipe Pereira de Brito -
Número de respostas: 3

Olá professor,

Este é um reply à última notícia referente ao método de avaliação, no fórum de notícias que não permite postagens.

Compreendo a tentativa de levar em conta a incompletude dos EPs na composição da nota, porém o não interesse na inclusão do trabalho para o período de rec nao é necessariamente um sinal de desdém ou má-vontade.

Seja com o planejamento já existente das férias, impossibilitando uma dedicação extendida ao EP até a segunda metade de julho; seja com o esgotamento do final do semestre com todas as matérias e outros trabalhos em meio à dedicacão ao EP, que não foi pouca, podemos ter motivos válidos para nos contentarmos com a nota atual.

Caso esta regra aqui explicitada estivesse exposta em vigor a algum tempo, um melhor planejamento poderia ser feito e não caberia espaço a objeções, porem a limitação da nota de EPs incompletos automaticamente para 5 é uma mudança drástica das regras do jogo, no final do segundo tempo.

Grato,

Allan

Em resposta à Allan Felipe Pereira de Brito

Re: Critério de Avaliação e Recuperação

por Marcelo Queiroz -

Oi, Allan!

A intenção com o critério proposto não é aterrorizar ou propor mudanças drásticas, mas apenas adequar a avaliação à realidade de que, por razões diversas (e que nem valeriam a pena serem discutidas), vários EPs foram entregues muito aquém do que o enunciado pedia (e aquém do que as pessoas seriam capazes de alcançar com um pouco mais de tempo).

Primeiramente, acho que talvez tenha havido um mal entendido. O que foi colocado é uma especificidade do critério de correção do EP3, que está sendo corrigido agora. Normalmente os critérios de correção de EPs (e mesmo de provas) são estipulados com base na observação dos trabalhos, nos erros frequentes, e quase nunca são definidos de antemão (no caso de provas, a única coisa que é definida de antemão é o valor de cada questão).

Vale observar que um critério super comum usado na correção de EPs, desde o primeiro curso (MAC-110) é "não compilou ==> nota 0", que ninguém acha chocante, e que ao meu ver é bem mais drástico do que o que estamos falando aqui. Observe que o termo que usei foi "EPs que não funcionam" e não "EPs incompletos".

Apesar dos termos serem um pouco vagos, o que seria de se esperar minimamente na parte A é que o programa conseguisse ler algum arquivo de áudio e produzir algum arquivo de texto que corresponda sintaticamente à descrição (dois números inteiros, listas de K valores em ponto flutuante para as amplitudes, listas de K valores em ponto flutuante para as frequencias). Se as amplitudes ou as frequências estão incorretas por algum erro de conta, se o janelamento ou a blocagem não estão corretos, então isso será tratado por outros critérios específicos, e não pelo "não funciona". Analogamente para a etapa S, seria minimamente razoável que o EP lesse um arquivo de texto no formato certo e produzisse sons. Se o som tem chiado, se ele dura menos do que deveria, etc, são questões para serem tratadas por critérios mais específicos (e não pelo "não funciona").

Tanto eu quanto o André continuamos a disposição, tanto no fórum quanto presencialmente, para ajudar a resolver as dúvidas e questões técnicas que ainda aparecerem.

Abraço,

Marcelo

Em resposta à Marcelo Queiroz

Re: Critério de Avaliação e Recuperação

por Allan Felipe Pereira de Brito -

Oi, Marcelo!

Realmente toda a questão estava na expressão "EPs que não funcionam", a qual eu havia interpretado como "EPs que não realizam 100% do que deveriam", ou seja, alguma má funcionalidade mais gritante e a nota estaria automaticamente ceifada.

Obrigado pelo esclarecimento.

Allan

Em resposta à Allan Felipe Pereira de Brito

Re: Critério de Avaliação e Recuperação

por Paulo Cheadi Haddad Filho -

Oi professor!

Pra ser honesto, eu confesso fiquei com bastante vontade em terminar o EP, mas estou ocupado com o IME o suficiente pra não querer fazê-lo a menos que seja necessário.

O que o Allan disse é verdade, e eu caio no caso do "esgotamento do semestre", afinal fazer 6 matérias, todas com EPs, é/foi bastante desgastante.

Além disso, como esforço não é garantia de nota, vai vir uma recuperação difícil em 2 semanas, onde 23 capítulos de estudo já vão dar muito trabalho.

Então realmente, não é por preguiça, mas sim de prioridade do que se tem a fazer, e sei que não sou o único caso. Porém, se assim for julgado, farei o que puder pra terminar o EP.

 

Obrigado!