Quem retorna é o filho pródigo.
Quem retorna é o viajante que passou um mês
em outra cidade.
O algoritmo não foi a lugar algum
e portanto não tem como retornar.
Acredito que o argumento que você da sobre aquele [espero que niguem tenha escrito retorna na prova] nao é completamente certo. Acabo de dar uma olheada a um dicionário da língua portuguesa e diz isto sobre a palavra retornar:
retornar
(re- + tornar)
v. intr.
1. Voltar ao ponto de onde partiu. = regressar, tornar
v. tr.
2. Ir novamente (ex.: retornar ao local do crime). = regressar, tornar, voltar
3. Voltar a situação ou actividade! anterior (ex.: retornar à competição). = regressar, tornar
4. Fazer voltar ou trazer, regressando. = devolver, restituir
v. tr. e intr.
5. Voltar a manifestar-se. = regressar
6. Dizer ou falar como resposta. = retorquir, retrucar
No item 4 diz que devolver é sinónimo de retornar, entao deveria ser correto escrever retornar ou devolver.
Agora, se o argumento for simplesmente: nao se deve usar retorna porque esse nao é o formato usado na materia. Entao isso é certo e nao se deveria usar retorna no caso de devolva.
retornar
(re- + tornar)
v. intr.
1. Voltar ao ponto de onde partiu. = regressar, tornar
v. tr.
2. Ir novamente (ex.: retornar ao local do crime). = regressar, tornar, voltar
3. Voltar a situação ou actividade! anterior (ex.: retornar à competição). = regressar, tornar
4. Fazer voltar ou trazer, regressando. = devolver, restituir
v. tr. e intr.
5. Voltar a manifestar-se. = regressar
6. Dizer ou falar como resposta. = retorquir, retrucar
No item 4 diz que devolver é sinónimo de retornar, entao deveria ser correto escrever retornar ou devolver.
Agora, se o argumento for simplesmente: nao se deve usar retorna porque esse nao é o formato usado na materia. Entao isso é certo e nao se deveria usar retorna no caso de devolva.
É verdade. Dicionários do tipo descritivo
registram todos os usos correntes das palavras,
sem julgar a qualidade desses usos.
O problema é que muita gente confunde palavras em inglês
com palavras em português que têm grafia semelhante
mas significado diferente. Alguns exemplos:
eventually ... eventualmente
casualty ... casualidade
plant ... planta
advice ... aviso
to sort ... sortear
to rain ... reinar
to pick ... picar
to pretend ... pretender
to condone ... condenar
to realize ... realizar
to prevent ... prevenir
college ... colégio
terrific ... terrível
parent ... parente
comprehensive ... compreensivo
O caso de "return" é um pouco diferente
porque a palavra tem dois significados em inglês,
sendo um deles equivalente ao "retornar" em português.
Outro caso é dos maus neologismos, como "deletar" e "checar",
para os quais existem excelentes equivalentes em português.
É óbvio que existem neologismos bons e úteis,
para os quais não há traduções adequadas.
É o caso de "software", "hardware", "hamburger" e "layout",
por exemplo.
Depois de dizer tudo isso, quero esclarecer que
não estou impondo regras nem normas.
Só estou dando minha opinião.
registram todos os usos correntes das palavras,
sem julgar a qualidade desses usos.
O problema é que muita gente confunde palavras em inglês
com palavras em português que têm grafia semelhante
mas significado diferente. Alguns exemplos:
eventually ... eventualmente
casualty ... casualidade
plant ... planta
advice ... aviso
to sort ... sortear
to rain ... reinar
to pick ... picar
to pretend ... pretender
to condone ... condenar
to realize ... realizar
to prevent ... prevenir
college ... colégio
terrific ... terrível
parent ... parente
comprehensive ... compreensivo
O caso de "return" é um pouco diferente
porque a palavra tem dois significados em inglês,
sendo um deles equivalente ao "retornar" em português.
Outro caso é dos maus neologismos, como "deletar" e "checar",
para os quais existem excelentes equivalentes em português.
É óbvio que existem neologismos bons e úteis,
para os quais não há traduções adequadas.
É o caso de "software", "hardware", "hamburger" e "layout",
por exemplo.
Depois de dizer tudo isso, quero esclarecer que
não estou impondo regras nem normas.
Só estou dando minha opinião.
O assunto da introdução de novas palavras na língua é mesmo polêmico. Mas mesmo para algumas palavras tidas como aceitas existem termos bons em português:
desktop - computador de mesa
software - programa de computador
Se programa de computador for um termo muito extenso, adote programa. E se isso for muito genérico, o contexto dirá se é televisivo, de festa, planejamento, de computador, ou outros.
Ao escrever programas, muitas pessoas o fazem em inglês por que os nomes das variáveis ficam mais curtas e o programa mais legível. Por exemplo, int flag ao invés de int bandeira. Concordo, mas não acho que isso valha na língua falada e escrita.
Algum tempo ouvi na rede linux uma pessoa (cuja identidade preservo por motivos óbvios) dizer que certa impressora era mais easy de trabalhar que outra. Muitas vezes é mais um culto à lingua inglesa, por que é tão fácil encontrar um termo em português para easy.
desktop - computador de mesa
software - programa de computador
Se programa de computador for um termo muito extenso, adote programa. E se isso for muito genérico, o contexto dirá se é televisivo, de festa, planejamento, de computador, ou outros.
Ao escrever programas, muitas pessoas o fazem em inglês por que os nomes das variáveis ficam mais curtas e o programa mais legível. Por exemplo, int flag ao invés de int bandeira. Concordo, mas não acho que isso valha na língua falada e escrita.
Algum tempo ouvi na rede linux uma pessoa (cuja identidade preservo por motivos óbvios) dizer que certa impressora era mais easy de trabalhar que outra. Muitas vezes é mais um culto à lingua inglesa, por que é tão fácil encontrar um termo em português para easy.
> O assunto da introdução de novas palavras na
> língua é mesmo polêmico.
Põe controverso nisso!
> Por exemplo, int flag ao invés de int bandeira.
É verdade. Como em tudo o mais,
nem tanto ao mar, nem tanto à terra.
> Muitas vezes é mais um culto à lingua inglesa,
Nada contra o inglês, mas a gente não precisa
exagerar...
> língua é mesmo polêmico.
Põe controverso nisso!
> Por exemplo, int flag ao invés de int bandeira.
É verdade. Como em tudo o mais,
nem tanto ao mar, nem tanto à terra.
> Muitas vezes é mais um culto à lingua inglesa,
Nada contra o inglês, mas a gente não precisa
exagerar...
Não sei se seria de fato um CULTO à lingua inglesa ou apenas o uso de gírias cuja raiz é a língua inglesa. O fato de ela ser amplamente usada como meio de comunicação global acaba por fatalmente ajudar em sua difusão - bem como a difusão de gírias oriundas do idioma. Se o caso é a intolerância ao uso de gírias oriundas de outros idiomas, talvez seja apropriado estendê-la para o uso de gírias em geral.
Nossa, essa discussão dos neologismos está ficando muito complicada. Acho que deveriamos fazer logo uma abordagem radical e usar um pseudo-código sem nenhuma palavra chave, que nem LISP. Assi não tem como errar a tradução 
Ou pelo menos se livrar do "return", afinal, tem um monte de linguagens de programação (das decentes) que conseguem se virar perfeitamente bem sem essa construção controversa.
Ou pelo menos se livrar do "return", afinal, tem um monte de linguagens de programação (das decentes) que conseguem se virar perfeitamente bem sem essa construção controversa.