Marcelo, fiquei com uma dúvida conceitual boba relativa à pergunta que te fiz no final da aula passada (e que não vejo relação com a provinha então não vi problema em perguntar).
Para relembrar, e situar quaisquer colegas interessados, quando estavamos vendo o tratamento de direções viáveis para vértices degenerados, tive a impressão que a(s) restrição(ões) que causa(m) a degenerecência era(m) supérflua(s) ao problema e poderia(m) ser eliminada (tendo em mente um exemplo simples de 3 retas em R2), assim transformando o vértice em não-degenerado.
O professor me lembrou do caso da pirâmide em R3 (R8 para representação canônica), no qual o topo da pirâmide é um vértice degenerado, e cuja degenerecência é essencial à representação do poliedro. E ficou claro que a degenerecência não era necessáriamente supérflua.
Depois de pensar um pouco mais no assunto fiquei com a impressão que a degenerecência supérflua que eu estava imaginando inicialmente jamais ocorreria em nossos problemas porque sempre trabalhamos sob a hipótese fundamental (A com linhas LI). Dessa forma toda degenerecência que encontrarmos seria como o caso da pirâmide, ou seja, todas restrições tem importância na representação do poliedro.
Estou correto?
Pensei em tentar provar isso como um exercício, mas tive dificuldade de mostrar que a HI implica degenerecências não superfluas (não soube formalizar a idéia de degenerecência não-supérflua para elaborar uma prova).