lim_{x -> \infinito}exp(-ix)

lim_{x -> \infinito}exp(-ix)

by Rodrigo Luiz Marques Flores -
Number of replies: 7
Alguém sabe calcular esse limite: lim_{x -> \infinito}exp(-ix) ?

Se calculado que isso vale 0, o gráfico é plotado bonitinho no octave smile. Mas não faz muito sentido já que exp(-ix) = Cos x + i*Sen x e tanto seno como cosseno não sabemos seu limite no infinito ...

Achei em um fórum de física na internet uma explicação para ser 0, mas sinceramente não confiei muito não...





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Re: lim_{x -> \infinito}exp(-ix)

by Cecilia Fernandes -
Pois é... tô brigando com essa questão há tempos também e não cheguei a conclusão nenhuma...

Podemos assumir que é 0?

In reply to Rodrigo Luiz Marques Flores

Re: lim_{x -> \infinito}exp(-ix)

by Marcelo Queiroz -
Oi, Rodrigo!

Qual é o item em que aparece este limite? Desconfio que haja algum erro nas contas, pois esta função (no plano complexo) não tem limite definido.

Marcelo
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Re: lim_{x -> \infinito}exp(-ix)

by Cecilia Fernandes -
Oi professor,

eu achei um erro nas minhas contas aqui, mesmo.
Desculpe o engano.

Flores, veja se o expoente está correto. Era esse o problema aqui.


In reply to Cecilia Fernandes

Re: lim_{x -> \infinito}exp(-ix)

by Danilo J. S. Bellini -
A exponencial complexa com expoente puramente imaginário é limitada (cos + isen). Esse limite não é um ponto. Qualquer ponto da circunferência de raio unitário centrada em zero no plano complexo pode ser um limite dessa equação (dado que vi pensado no R² no livro do Nocedal...não me pessam para provar isso formalmente...apesar de soar intuitivo).

Acredito que essa equação não deveria aparecer no item a, mas ainda não achei como fugir dela ou do "valor principal de Cauchy" no item c quando ele pede a "expressão completa".
In reply to Cecilia Fernandes

Re: lim_{x -> \infinito}exp(-ix)

by Marcelo Queiroz -
OK, vejo duas possibilidades:

1) a expressão aparece por um erro de contas

2) a expressão aparece por algum raciocínio válido, mas dado que o limite não existe, este caminho não permite concluir nada, ou seja, a solução deve usar outro tipo de argumento.

Ainda sobre esta dificuldade e a "expressão completa", lembrem-se que, além da propriedade de paridade mencionada na questão, também existe outra propriedade relevante que é: para qualquer função f(t), a parte imaginária de sua transformada F(w) é também a transformada da parte ímpar de f(t), e correspondentemente a parte real de F(w) é a transformada da parte par de f(t).