Afinal a troco de quê o segundo trabalho menor?

Afinal a troco de quê o segundo trabalho menor?

por Marcelo Queiroz -
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Boa tarde!

Escrevi um texto para complementar a discussão do experimento que fizemos na segunda aula prática, que tinha a ver com calcular correlações entre sinais senoidais para identificar componentes presentes em um sinal misturado. O que fizemos foi uma generalização dos exemplos CompMus107 e CompMus108 que permitia encontrar amplitudes e fases iniciais de um sinal contendo uma mistura (+/-) arbitrária. O texto CompMus 2019 - anotações sobre a aula prática #2 traz interpretações e discussões adicionais que considero uma leitura importante para essa semana.

Dois comentários em relação aos exemplos CompMus107 e CompMus108, dos quais eu subi versões melhoradas no PACA. No exemplo 107 a parte do patch que escrevia as frequências no arquivo texto estava sempre adicionando valores ao arquivo anterior: faltava uma mensagem "clear" para o objeto [textfile] antes de começar a escrever as frequências. No exemplo 108, havia um efeito meio inesperado quando usávamos o mouse para selecionar uma frequência de teste: a caixa de números enviava um monte de mensagens no meio do caminho enquanto arrastávamos o mouse, o que gerava um monte de execuções inúteis do script para o cálculo das correlações (porque a gente só veria o resultado do último número, onde o mouse parou). Para eliminar esse efeito, fiz um pequeno subpatch que "filtra" qualquer enxurrada de mensagens, mandando apenas a última: o objeto principal para isso é um [delay 100], que só emite um bang quando se passarem 100ms sem receber nenhum bang em sua entrada:

Achei que seria útil mostrar essa implementação, pois ela explora as ideias de sequenciamento de ações (objeto [trigger]) e inlets frios e quentes (no objeto [float] ou [f]), as quais não tivemos ainda oportunidade de explorar/discutir.

Abraços,

Marcelo